MEDITAÇÃO: A CASA
EDIFICADA NA ROCHA
DESCONTRAÇÃO/
ANIMAÇÃO: Ok... tudo muita paz...
tudo muito bem... batata frita!
LEITURAS: todas as citações da
palavra Rochedo, Rocha
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Nm 20;11 E levantando a mão, Moisés golpeou duas
vezes a rocha com a vara, e jorrou água em abundância, de modo que a
comunidade e os animais puderam beber.
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1Sm 2;2. 2Sm22;2,32,47. 23;3 Ninguém é santo como
o Senhor, outro além de ti não há, não há rocha firme como nosso Deus. O Senhor é minha rocha, minha
fortaleza e meu salvador. Viva o Senhor e bendita seja a minha rocha.
Quem pois, é Deus, senão o Senhor? E quem é Rochedo, senão nosso Deus? Viva
o Senhor, e bendita seja a minha rocha, exaltado seja Deus, a rocha que
me salva. O Deus de Israel falou, disse-me a Rocha de Israel:
’Quem governa os homens com justiça, governa no temor de Deus’
Jó18; 4 Mas tu, que em teu furor perdes o
controle, porventura ficará deserta a
terra por tua causa e se removerão do
seu lugar os rochedos?
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Nos anos 50, Estudei num colégio católico em Belém do Pará e
naquela época áurea da borracha na Região Amazônica, o religioso católico
era altamente “socialaitico” e
excludente. Éramos ensinadas a amar apenas a quem merecia e o amor era
cultivado de maneira platônica. Não podíamos abraçar ao nosso pai nem aos
nossos irmãos por que eram homens. Os casamentos eram contratados entre as
famílias; as esposas aprendiam a amar ao esposo através do tempo de convivência
e muitas tinham mais medo do que amor. Até se referiam ao esposo como “senhor
meu marido”.
Me lembro que a Madre Cordeiro,
minha professora naquele colégio, nos ensinava a ética de estar naquele tipo de
mundo com uma frase que não esqueci até hoje:” bico calado e urubu camarada,
espantam raposa no meio da boiada”. Hoje eu entendo que esta era uma frase
revolucionária, dita por uma pessoa que queria se libertar e nos ensinar uma
forma de libertação. Naquela época, se a pessoa ficasse calada e tivesse um
amigo camarada, se poderia espantar o mal do meio daquela sociedade.
Claro! Evidente! Porque a
teologia da época era a “teologia do medo” imposta através da repressão social.
Hoje, quando se fala em
libertação se quer dizer que a Igreja
está saindo da sua era de fechamento e
“esparramando” o amor pelo o mundo, COMO FEZ Jesus Cristo, para que nós
pudéssemos sair das amarras religiosas
e conseqüentemente das amarras sociais
DESCONTRAÇÃO:
Ok... tudo muita paz... tudo muito bem... batata frita!
O que são as amarras
religiosas e sociais?
São as conseqüências da não expansividade
do amor que devemos ter uns pelos outros; quando se observa que a incompreensão do que é religioso leva ao
comportamento social inadequado e trava o desenvolvimento da alma. Por isto
Jesus fundou a Igreja: para que através da Igreja, as pessoas conhecessem um
caminho de verdade, da verdade e da vida. Não só uma vida depois da morte. Mas
uma continuidade de vida. Uma vida que começa com a concepção física, continua
através do aprendizado cristão e no dia a dia da maneira de viver e das obras que
podemos realizar conforme a nossa educação e que pode continuar através da alma. Um exemplo de amarra religiosa é o misticismo.
Como também o são certas atitudes tradicionalistas da Igreja agindo contra a
Palavra, lembrando a inquisição contra a Lei de Deus, “não matarás”.
1. O Aprendizado Cristão
Ex 17;6 Nm 20;11 Jesus está sobre o rochedo, mas
também Ele é Rochedo. Ele é a Palavra viva, a “Matéria Universal” que pode se
individualizar através dos seus próprios méritos por que Ele tem o poder da
vida que existe em todas as coisas; dá ânimo ao inanimado. Ele é a segurança. Ele está disponível a nós que somos
indivíduos, mas nós estamos presos em nós mesmos, no nosso ego e por isso somos
tão frágeis e tão fechados para recebê-lo plenamente. Devemos aprender que precisamos
Dele para podermos usufruir dos nossos sentidos psíquicos e assim saciar as nossas necessidades e
exercer a partilha do nosso bem maior que é o amor. A nossa libertação é Ele
que está sobre a rocha e a nossa vida é o rochedo que é a sua
Palavra. Precisamos derrubar as nossas defesas, abrir as ” nossas
portas”e nos jogarmos descontraidamente por inteiro nos seus braços.
2. Maneira de viver
Dt 32;4,15,18,30,31
1Sm 2;2 2Sm 22;2,32,47. 23;3 Jó18;4
Devemos ser como uma rocha.
Justa, correta, participativa, pertinente, disposta a receber o banho da chuva
que a recalcitra e as batidas das ondas que segura firme, para dar apoio com
uma moral inabalável. Onde os pássaros vêm fazer os seus ninhos; fiel, amiga,
disponível, impecável, acolhedora. Onde as sementes brotam e as raízes
encontram segurança, sem medo e cheias de ímpetos para renovar a vida. Onde o
sol vai todos os dias para a beijar e ela retribui gerando alimento e
agradecendo com a sua paz. Onde a lua cheia brilha e mostra feliz todo o seu esplendor
numa espera de bem.
Quando machucada, se dispõe sempre a recomeçar doando o seu
potencial e a sua natureza de rocha.
DESCONTRAÇÃO/ANIMAÇÃO: Ok...
tudo muito bom... tudo muito bem... batata frita!
3. Obras
A Rocha profícua, abriga, aconchega, alimenta, sacia,
protege, eleva e mostra o horizonte. Está sempre receptiva. Não discrimina, não
escolhe o pior para oferecer e oferece o que tem. Simplesmente inclui a tudo e
a todos, deixando que fiquem durante o tempo das suas necessidades.
4. Nossa educação
Todos vão à
rocha, que fica à espera dos que vêm. Ela recebe a todos e se doa expondo o seu
tempo e o conhecimento fincado no seu solo, com a maior liberdade. Ouve calada,
aprende sonhando e ensina com seu testemunho.
5. Continuar
É continuar com a missão buscando na Palavra e no amor, a força da
rocha; como a casa ao vento e ao sabor das ondas, firme e impecável. Alegre e
feliz, por que tem em Deus a sua segurança e a sua libertação.
*Continuemos no amor de Deus. AMÉM!
Pontal do Paraná, 20/10/2014
Ivone do Amaral
Paz
e Bem
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