MADRE MARIA DA PAIXÃO


 Documento enviado pela Ir. Nilda em 15 de novembro de 2014.



“ESTOU CONSAGRADA A DEUS MEU FIM É O AMOR”
BETA MARIA DA PAIXÃO – 1839 -1904
O Instituto inicia seu rápido desenvolvimento: em 12 de agosto de 1885 emitem o Decreto laudatório e o de filiação à Ordem dos Irmãos Menores; as Constituições são aprovadas ad experimentum em 17 de julho de 1890 e definitivamente em 11 de maio de 1896. É o momento de envio de missionárias, inclusive aos pontos mais distantes e perigosos. O zelo missionário da fundadora não conhece limites para responder aos chamados dos pobres e abandonados. Também a promoção da mulher e a situação social lhe interessam particularmente; com inteligência e discrição oferece aos pioneiros que trabalham neste campo uma colaboração que eles muito aprecia.
Sua intensa atividade e seu dinamismo brotam da contemplação dos grandes mistérios da Fé. Para Madre Maria da Paixão tudo conflui na Unidade-Trinidade de Deus Verdade-Amor, que se dá a nós através da Eucaristia. Unida a estes mistérios vive sua vocação missionária. Jesus Eucaristia é para ela “o Grande Missionário” e Maria, na disponibilidade de seu “Ecce”, traça o caminho da doação sem reserva à obra de Deus. Deste modo abre os horizontes da missão universal de seu Instituto no espírito evangélico de humildade, pobreza e caridade de São Francisco de Assis.
Dotada de uma extraordinária capacidade de trabalho, encontra tempo para redigir numerosos escritos para formação de suas religiosas e para manter uma frequente correspondência com suas missionárias espalhadas pelo mundo, exortando-as com insistência a uma vida de santidade.
Em 1900, o Instituto recebe o selo de sangue com o martírio de sete Franciscanas Missionárias de Maria na China, beatificadas em 1946 e canonizadas no transcurso do Grande Jubileu de 2000. Este martírio foi para Madre Maria da Paixão, junto com uma grande dor, uma imensa alegria, uma emoção intensa de ser a mãe espiritual destas missionárias que souberam viver o ideal de sua vocação até a efusão do sangue.
Esgotada pelas fatigas de viagens incessantes e pelo trabalho cotidiano, Madre Maria da Paixão, após uma breve enfermidade, faleceu serenamente em San Remo, localidade para onde se tinha retirado após adoecer, em 15 de novembro de 1904, deixando 2.069 irmãs em 86 comunidades distribuídas por 24 países. Seus restos mortais repousam em um oratório privado da Casa Geral do Instituto em Roma.
A causa da sua canonização foi aberta em San Remo em 1918. A 28 de junho de 1999 o papa João Paulo II promulgou o decreto reconhecendo as suas virtudes heroicas e declarando-a venerável. Foi beatificada a 20 de outubro de 2002, em cerimônia presidida por João Paulo II na Basílica de São Pedro de Roma. A sua festa litúrgica celebra-se a 15 de novembro, aniversário da sua morte.

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